Negócios sustentáveis e sociais devem e podem ser incluídos nas compras governamentais. Esse foi um dos eixos de discussão do painel temático Inovação e Sustentabilidade, um dos temas apresentados na tarde desta terça-feira, 17/11, primeiro dia do Fomenta Nacional, que a acontece em Cuiabá (MT) hoje e amanhã (18), no Centro de Eventos do Pantanal, numa promoção do Sebrae com uma rede de parceiros.

Suenia Sousa, gerente do Centro Sebrae de Sustentabilidade, abriu o painel, mediado por Patrícia Baiana, destacando o aumento progressivo da população do planeta, hoje em 7 bilhões de pessoas e com estimativa de ficar entre 9 e 12 bilhões em 2050. Ela apontou pontos como escassez de recursos naturais, de alimentos, perda de biodiversidade, de bem estar humano e mudanças climáticas.

“Não tem sentido ter inovação sem sustentabilidade. O mundo sustentável e inovador é dos pequenos negócios”, disse destacando a importância dos negócios com alto valor social e baixo consumo. Ela citou exemplos da Terracycles e Biotecnos.

Para o engenheiro químico Upiragibe Vinícius Pinheiro, da Universidade Santa Maria (RS), é necessário quebrar paradgma. Ele enfatizou a importância de pensar o ciclo de vida dos produtos. Ele apresentou o trabalho desenvolvido na Universidade de compras públicas sustentáveis, cujos certames consideram aspectos como logística reversa, eficiência energética.

O outro palestrante, Beto Scretas, da organização não governamental ICE – Inovação em Cidadania Empresarial, apontou o impacto das finanças sociais. Segundo ele, o Governo Federal gasta R$ 400 bilhões com investimento social. “A inclusão das compras sociais nas compras governamentais é de suma importância, assim como se faz com a agricultura familiar e com o selo verde”.

fonte: Sebrae