Startup aposta em supermercado online com entrega rápida
Criada por um português e um norte-americano, a plataforma Carrinho Em Casa entrega compras na casa do cliente em, no mínimo, duas horas
Com a proposta de facilitar a rotina de quem não tem tempo para fazer compras no supermercado, os jovens empreendedores Ricardo Prelhaz, 26, e David Grant Russell, 28, lançaram a startup Carrinho Em Casa. A empresa desenvolveu um sistema que permite ao consumidor escolher o mercado, comprar os produtos e aguardar pela entrega, que é feita em, no mínimo, duas horas – conforme escolha do cliente. No ar desde agosto de 2015, a empresa pretende fechar 2015 com um faturamento de R$ 120 mil. Para 2016, a empresa calcula chegar a R$ 4,6 milhões.
A ideia surgiu em 2014, quando Prelhaz, português, e Russell, norte-americano, estavam cursando Administração e Finanças na Nova School Of Business and Economics de Lisboa. No curso, ambos estavam entusiasmados para empreender e, por possuírem o mercado brasileiro em comum, decidiram que iriam apostar em uma solução para o país. “Eu morei no Brasil por dois anos e meio e trabalhei na Dafiti. O Russell se formou na FGV e passou pelo Santander”, diz.
O projeto em si só surgiu no momento em que os empreendedores tiveram contato com um aplicativo norte-americano chamado Instacart, de compras online e entrega rápida. “Queríamos levar a mesma ideia para o Brasil”, afirma Prelhaz.
Para tirar o projeto do papel, os dois não divulgam quanto investiram, mas em menos de seis meses o site já estava no ar. Em funcionamento desde agosto de 2015, o Carrinho Em Casa possibilita aos clientes escolherem o supermercado – entre os cadastrados – para realizarem suas compras.
Depois que o cliente escolhe os produtos, a plataforma ativa um “shopper”, o profissional de delivery mais próximo da residência, que vai às compras no mercado solicitado. Assim que a compra é feita, os produtos são deixados diretamente na casa do consumidor ou na portaria dos prédios – em duas horas, no mínimo.
“Queremos ajudar quem quer jantar em casa, mas não tem tempo para fazer compras depois do trabalho. Se o cliente fizer o pedido às 16h, às 18h já estará tudo na sua residência”, afirma.
Por enquanto, a empresa conta com apenas quatro “shoppers”, prestadores de serviço terceirizados que, por não serem funcionários, podem definir sua carga horária semanal. Além do salário fixo por turnos de quatro horas, eles também recebem salário variado de compra e compensação de gasolina. A ideia é que em um ano sejam mais de 400.
Monetização
Atualmente, a empresa gera receita de duas formas: cobrando R$ 9,90 sobre cada compra e uma margem dentro do valor de cada produto do site. “Nosso preço é compatível com o preço online de outras plataformas. Normalmente, os supermercados online são um pouco mais caros e decidimos trabalhamos dessa forma também.”
Por enquanto, a Carrinho em Casa está atendendo somente clientes da cidade de São Paulo, em seis diferentes supermercados: Pão de Açúcar, Extra, Carrefour, Mini Extra, Mambo e Casa Santa Luzia. Mas até o final do ano a empresa deseja estar presente em outras cinco capitais brasileiras.
Resposta
Em menos de dois meses, a startup já atendeu 130 clientes, uma média de quatro por dia. Com a resposta, projeta-se um faturamento no final deste ano de R$ 120 mil. No entanto, com o modelo de expansão, a projeção para 2016 é bem mais positiva: R$ 4,6 milhões.
Outro fator que deve ajudar para este aumento é a chegada do aplicativo para smartphones da Carrinho Em Casa. “Mais de 50% do acesso do nosso site é realizado via mobile. Queremos caprichar na experiência do usuário que utilizar a nossa empresa pela plataforma e aumentar as nossas compras”, diz.
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