Administrar uma cidade como Montes Claros é estar de olho no crescimento físico, e, paralelamente desenvolver uma política pública voltada para o fortalecimento da economia local.

A maior fonte de arrecadação do município é o ICMS – Imposto de Circulação de Mercadorias, que é cobrado em todas as transações comerciais.

Setenta e cinco por cento do ICMS local é oriundo das Micro e Pequenas Empresas – MPE, fato que exige maior atenção do município, para que possam prosperar, crescer e fortalecer a nossa economia. Longe dessa ação, a atual Administração Municipal nem consegue manter os serviços essenciais.

Em relação à Economia, nada apresenta sobre como pretende desenvolvê-la. No período de 2012 a 2016 ocorreu um salto grande, com melhoria da qualidade de vida, tornando a nossa cidade uma referência de desenvolvimento.

A edição da Revista Exame desta semana traz um ranking do serviço público no Brasil e no nosso estado ficamos em terceiro lugar, sendo o primeiro Belo Horizonte, e em segundo Uberlândia.

Isso demonstra o bom trabalho realizado na área econômica pela administração anterior, da qual fizemos parte. Soubemos trabalhar o desenvolvimento desse setor, iniciado antes do começo do governo municipal. No nosso Plano de Governo, já apontávamos essa prioridade, a qual foi realizada.

O Governo Municipal que aí está não teve competência para fazer e apresentar um Plano de Governo para a Justiça Eleitoral, então copiou o de Florianópolis e por descaso nem veio a público dizer como pretende desenvolver a cidade.

As compras governamentais são um novo nicho de mercado junto às empresas federais, estaduais e municipais por força da Lei Federal Complementar 123. Esta regulamenta os benefícios e obriga as Prefeituras e instituições públicas a destinar 25% do seu orçamento para compras junto às Micro e Pequenas Empresas.

Hoje, se somarmos o volume de compras anuais, junto a Prefeitura, Universidades, Instituições Militares, Presídio e outros, teríamos uma movimentação aproximada de 700 milhões. Este dinheiro alavancaria a nossa economia, e enfrentaríamos sim o período de recessão nacional, porém com um mercado local aquecido pelas compras governamentais. Dentro da previsão do orçamento do município, a Prefeitura deverá comprar este ano aproximadamente 230 milhões junto às Micro e Pequenas Empresas. Se o processo licitatório estivesse funcionando a contento já deveriam ter sido licitados mais de 50 milhões nestes primeiros meses do Governo Municipal. Começando pela Prefeitura, outras instituições públicas cumpririam a lei, estimulando as MPE e fortalecendo a nossa economia.

Deixamos uma metodologia implantada na Prefeitura numa parceria com o SEBRAE, para que esse crescimento continuasse ascendente. Observamos que a falta de prioridade e planejamento empurram a atual administração a trabalhar remendando dificuldades.

O Contador com toda sua experiência e sua rede de bons contatos em todas as esferas (comentada em programas eleitorais), não consegue transmitir confiança e tampouco, apresentar como se dará nosso crescimento. Esta falha nos fará uma cidade pobre, a miséria estará em cada rua, proporcionando o aumento da criminalidade, simplesmente porque o administrador, no conforto da sua corte, não terá priorizado essa questão.

A História irá registrar não só aqueles que administraram bem Montes Claros, mas também, aqueles que pela falta de Visão de Futuro levaram a Cidade ao caos, e o pior, impossibilitaram o crescimento das MPE.

Então, Contador, insisto na mesma tecla, tentando sensibilizá-lo mais uma vez.  Receber o título de mau administrador poderá vir a ser um desprestígio para seu currículo, pois irá constar que assumiu a administração de uma cidade com grande crescimento econômico (vide Revista Exame) e acabará por entregá-la falida. Que esses vaticínios jamais se concretizem. Montes Claros agradece.

 

Luciano Meira

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