CERTO OU ERRADO, ESTA É A QUESTÃO !

Last Updated: outubro 9, 2017By

É importante saber administrar a sexta cidade do Estado. Já se foi a época em que ações paliativas ou erros dos gestores passavam despercebidos. Os tempos são outros e estamos já há meses fazendo sugestões.

Um erro administrativo do Prefeito representa cinco anos de atraso, com prejuízo econômico imensurável. A idéia de que Prefeito seja o cérebro de tudo não tem lugar na era da alta tecnologia. Exige-se que haja um Planejamento a Médio e Longo Prazo, feito por uma equipe técnica confiável que delegue ações.

Infelizmente, grande parte dos gestores públicos quer governar no estilo antigo, de trinta anos atrás, sem planejamento, num governo ditatorial, e sem um corpo técnico condizente com a realidade. O fracasso dessas administrações aparece na enxurrada de processos na justiça, que chega próxima da improbidade administrativa.

Um Professor nos fez a seguinte pergunta: “por que vocês insistem numa forte participação das Instituições de Ensino Superior na gestão pública”? Trabalhar em parceria com essas Instituições significa informação com custo abaixo do preço de mercado, e uma equipe entusiasmada e com sangue novo, cujo conhecimento usa as novas tecnologias. Resultado? Êxito nas ações.

Fomos procurados por proprietários de pequenas empresas da Av. Plínio Ribeiro, que questionavam a desativação da rotatória do Trevo da Real. Segundo eles, os acidentes ocorrem com maior frequência na BR135 no trevo do Villefort até o Trevo da Real, e que o problema não é o trevo. Muitos acidentes foram evitados com a proteção de divisão de pista, no inicio da avenida.  O trecho do Trevo Poliesportivo até o Trevo da Real está sem essa proteção, o que resulta em acidentes.

Eliminar a rotatória é uma obra certa ou errada? Considerando que a maioria das cidades a utiliza nas vias de acesso rápido, aqui a Prefeitura estaria certa e as outras administrações não?

Um estudo técnico nos dará a melhor solução. Nessa mesma avenida, fizeram noutra administração uma pista de ciclismo, a nosso ver, uma temeridade, considerando-se que é uma pista de trânsito rápido. Não consultaram as empresas, e, sem autorização para estacionar, penalizaram os motoristas com multas, prejudicando o comércio.

A Prefeitura não consegue resolver problemas simples. Montes Claros tem mais de 70 praças e jardins, que, nesses nove meses da atual administração mostram um abandono jamais visto. Qual é o problema? Não sabem qual grama aguentaria a temperatura local, e, com essa alegação, não definem o que plantar. Fica aqui um dever de casa para os acadêmicos da área agrícola da UFMG e da Unimontes resolverem. Se ficarmos esperando a solução do Prefeito e da sua equipe, essa administração terá por marca registrada a feiúra e a sujeira.

Quantos bueiros existem em nossa cidade, e, se identificados, qual a capacidade de escoamento e qual é a extensão da rede? Aqui quase não chove, mas quando acontece, é um arraso.

Quais projetos foram apresentados ao Ministério da Cidade, no que se refere à mobilidade urbana? O Projeto de melhoria da área central projetado por Jaime Lerner terá continuidade? São perguntas que deixam o leitor apreensivo, porque o silêncio do Palácio da Cula Mangabeira lembra o Tio Patinhas, na sua contagem furiosa de cada tostão arrecadado.

Se existem obras, existe serviço, se existe serviço, circula dinheiro nas atividades das microempresas da cidade. Quando assistimos imperar o improviso e o amadorismo, e nada fazemos, somos co-responsáveis pelo atraso no desenvolvimento de Montes Claros.

Os nossos graves problemas não suportam meias solas nem improvisos. A redenção da nossa cidade está nas mãos das Instituições de Ensino Superior, dos seus professores e acadêmicos, que entendem dos grandes temas e podem construir um Futuro com Conhecimento e Inteligência. Vamos a elas?

(*) Consultor e Diretor da LD Consultoria

www.lucianomeiramoc.com.br

www.linhadiretaconsultoria.com.br

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