A atual câmara de vereadores de Montes Claros, com raras exceções , nos últimos anos têm demonstrado uma adesão às políticas administrativas do Prefeito Humberto Souto, seguindo criteriosamente a cartilha implantada, ao contrário da missão para qual foram eleitos, de fiscalizarem o Executivo.
A mais de 45 dias o Prefeito, encontra recolhido em sua residência, onde no seu isolamento tenta administrar a sexta maior cidade do estado. A maneira dele administrar tem uma marca registrada, onde somente ele define as ações. Com o passar do tempo a Prefeitura perde sua agilidade operacional ( que já era mínima ) , e transforma a cidade , em “uma terra de ninguém “.
Na epidemia do Coronavírus, já foram aprovados pela Câmara Municipal a abertura de dois créditos suplementares que aproximam a 17 milhões. Os créditos suplementares são aqueles que não estão no Orçamento Municipal, e que tem origem de repasses de recursos do Governo Federal ou Estadual.
No último final de semana, o senado autorizou , o repasse de 49 milhões do Governo Federal, que somados aos já recebidos anteriormente, tem um total de 66 milhões, a serem utilizados na luta pelo combate ao Coronavírus.
O Governo Federal em seus comunicados, orienta aos governantes , a publicarem demonstrativos dos gastos que serão realizados com esses recursos.
Como até o presente momento, a Câmara Municipal e a maioria dos seus vereadores, não solicitaram ao Prefeito e sua equipe, um Plano de Aplicação dos Recursos, seria interessante à população cobrar do executivo uma explicação.
A Câmara dos Vereadores, numa política adesista autorizou ao Prefeito a utilizar 30% do Orçamento Municipal da maneira como achar melhor, o que tem prejudicado vários setores da Prefeitura, suprimidos pela falta da dotação orçamentária.
Uma política mesquinha , além de não fiscalizarem o Executivo, os Vereadores adesistas, publicam na imprensa local notícias elogiando o Prefeito, aproveitando para intitular autores de obras, beneficiando de uma ação administrativa, ocorrendo em crime eleitoral .
Nesse momento de tantas dificuldades, o mínimo que a Câmara Municipal, poderá fazer , fiscalizar a aplicação desses 66 milhões demonstrar para população sua destinação.
O Conselho Municipal de Saude, que conta com vários esquerdistas, lá assentadas a mais de 20 anos, não fiscalizaram as ações do atual Prefeito, permitindo que fosse reduzido pela metade o orçamento da área da saúde no ano de 2017. Até o presente momento o Conselho Municipal de Saúde , não veio a público prestar um esclarecimento, porque não advertiu ao Prefeito o erro que estava cometendo.
O município de Montes Claros, foi declarado, estado de calamidade pública, assim a Prefeitura está isenta de fazer o processo licitatório, deixando uma dúvida, como será utilizado esses recursos, causando preocupação .
Para bom entendedor, meia palavra basta. Que Vergonha Vereadores!
Acorda Montes Claros !