Quebra as pequenas empresas, e prefeitura vai para a falência
A visão míope do Prefeito, e da sua equipe, não contribui para apresentar um Plano Emergencial Econômico para Montes Claros, após a abertura do comercio.
O desleixo dos vereadores demonstra uma falta de competência técnica, orientando a Prefeitura, na abertura do comercio, e ações emergenciais junto as micro e pequenas empresas.
As entidades de classe atônitas a procura de um salvador da Pátria, vendo a cada dia a falência do comercio local e não apresentam sugestões como superar a crise.
Tanto na área central, quantos nos bairros, é visível o número de lojas paralisando suas atividades, e nenhuma orientação é prestada aos empreendedores, onde a frase corrente é “cada um que se vire”.
Na área industrial tivemos o encerramento das atividades da Empresa Textil Santanense, estabelecida em nossa cidade a varias décadas, fato pouco comentado, mas de grande importância na perca do parque industrial da cidade.
Segundo dados do Sebrae Nacional, 89% dos pequenos empresários, declararam que o faturamento mensal caiu, na média, os pequenos estão operando com um faturamento 60% menor do que o período pré crise. Esse percentual saiu de – 64% em meados de março, para – 69% no começo de abril, para o atual patamar de – 60%.
As possíveis razões para essa melhora são o auxilio emergencial, para MEIS, autônomos e informais. O número de empresas que estão temporariamente fechadas, caiu de 59% para 46%.
Nessa mesma pesquisa do SEBRAE Nacional, 32% das empresas estão funcionando utilizando ferramentas digitais, mas há segmentos com mais de 50% de empresas que não estão funcionando.
Os dados que menciono, servem para termos uma pequena noção do que esteja acontecendo na economia da nossa cidade, e das suas consequências nos próximos meses, levando em conta, o encerramento do auxilio emergencial do governo federal.
Publicamos no início da paralização do comercio, um parecer jurídico, que permite as pessoas prejudicadas com a paralização do comercio, entrar com uma ação de cobrança contra a Prefeitura pelos dados causados.
Como o pequeno empreendedor é o último a saber dos benefícios que tem, acabam não utilizando. O Consorcio Mocbus entrou com uma ação ordinária de cobrança contra a Prefeitura, no valor de R$ 2.722.240,66 pelas percas que teve no período de um mês, de Março a Abril, com a paralização do comercio, alegando que o contrato de concessão previa uma quantidade de passageiros e isso não ocorreu.
Noticias do setor de arrecadação da Prefeitura, demonstram que tem diminuído enormemente a arrecadação municipal, já comprometido com mais da metade para o pagamento da folha de pagamento, indicativo que brevemente teremos demissões no quadro funcional da Prefeitura.
Logo abaixo publicamos um quadro demonstrando a ideia de abertura gradual que a Prefeitura está implantando na cidade. As consequências viram, basta analisar os fatos acima mencionados.
Essas são preocupações de quem querer o bem da nossa cidade, através de uma visão de futuro. Infelizmente o Prefeito, e aqueles que deveriam fiscalizar e cobrar ações eficazes, os atuais Vereadores, dormem em sono profundo, deixando o “barco à deriva”.
editor's pick
latest video
news via inbox
Nulla turp dis cursus. Integer liberos euismod pretium faucibua