Nos últimos meses Montes Claros, vem sofrendo uma série de ações radicais, tomadas pelo Prefeito Humberto Souto, avalizadas pela maioria dos vereadores, que entregaram ao executivo, o destino da sexta maior cidade do estado.

Declarou estado de calamidade pública sem um caso confirmado do Coronavírus no município. Paralisou o comércio com vários decretos, muitos deles contraditórios, implantando um sistema de “ondas”, levando o comércio a uma grave crise financeira. Lembrando que o Governador de Minas, Romeu Zema, desde do seu primeiro decreto deixou a critério dos prefeitos, deliberar qual a melhor conduta a ser adotada.

Recolhido em sua residência, principalmente por pertencer ao grupo de risco, Ficou em Casa, enquanto que a economia da cidade era paralisada. 

Através dos meus artigos fui uma das poucas vozes da cidade que tentou alertar da crise que viria, onde deveríamos ter um Plano de Ação para evitar o Caos que aproximava. Mesmo criticado pelos bajuladores palacianos, escrevi mais de seis artigos, sugerindo e alertando que estávamos em um caminho de uma recessão severa na estrutura comercial da cidade.

Alguns dirigentes classistas da cidade, acomodados em suas entidades, endossaram as ações do Prefeito e dos Vereadores,  ficando à espera de dias melhores.

Agora em uma nota da OMS-Organização Mundial da Saúde, a mesma declara que “pacientes assintomáticos não contribuem para a propagação do virus”, mesmo assim as diretrizes do Prefeito é para observar a “onda”.

Desde do início da paralisação apresentamos opiniões de vários especialistas brasileiros como o Dr.Osmar Terra e o Dr. Antony Wong, dentre outros que defenderam o ISOLAMENTO VERTICAL e foram categoricamente contra o ISOLAMENTO HORIZONTAL.

A utilização da Hidroxicloroquina, que deveria ser ministrada quando o paciente é diagnosticado na fase inicial da doença, pouco se sabe da aplicação da mesma nos enfermos na cidade.

Algum leitor sabe dizer aonde foram aplicados os 66 milhões destinados a Montes Claros pelo Ministério da Saúde para combater a Pandemia ? 

As consequências a cada dia vão se tornando visíveis: aluguéis e contas atrasadas, várias lojas fechadas na área central e nos bairros, a paralisação da Indústria Santanense, há mais de 40 anos funcionando na cidade, o MOCBUS- Consórcio de Ônibus, entrou com uma ação de cobrança contra a Prefeitura no valor de 2 milhões e oitocentos mil, pelos prejuízos advindos da paralisação somente no mês de Março. A redução da circulação da frota de ônibus pela metade e com previsão de nova redução,  prejudicando sensivelmente aqueles que o utilizam o transporte coletivo.

Desde de Março a Prefeitura funciona precariamente. Tentaram transferir os atendimentos presenciais, para o telemarketing, porém os mesmos não funcionaram adequadamente. 

Com uma folha de pagamento de 33 milhões aproximadamente e com a atual baixa arrecadação, é esperado que o Prefeito deva começar nos próximos dias a preparar a lista das demissões que, caso ocorram deverá  atingir primeiramente os contratados da área de educação ( uma das áreas descontente com a gestão municipal ). Outra medida é a redução dos altos salários dos secretários e dos cargos de chefia. A previsão das demissões possam atingir algo próximo de 3.000 funcionários. Como estamos em um ano de eleição por exigência de lei tem que ser executado até o mês de Julho. 

O Prefeito tem canalizado vários  recursos do município para um Fundo destinado a construção de obras, em detrimento de várias demandas da cidade. 

Para os funcionários efetivos  são esperadas medidas duras, podendo ocorrer  demissões e de cortes de benefícios, principalmente daqueles que frequentemente utilizam do expediente de licença médica. Isso sem contar que o Prefeito já enviou para a Câmara, Projeto de Lei, onde o vale transporte dos funcionários efetivos, serão comprados em vez do repasse do recurso em folha de pagamento, obrigando que  faça  a compra dos mesmos.

No atual estágio de  desenvolvimento social, econômico e tecnológico que vivemos, espera que as lideranças, consiga enxergar além do momento presente, frequentemente chamamos  esta habilidade de Visão do Futuro. Alinhados com a minha perspectiva desde Março, o Presidente Bolsonaro e o Governador Zema, vem  defendendo medidas mais flexíveis para o combate ao Covide 19. Se o Prefeito de Montes Claros, estivesse alinhado conosco certamente, a população de Montes Claros, não teria que amargar pela grave crise econômica que já instalou no município. 

Acorda Montes Claros! Precisamos de Líderes dinâmicos e atualizados !

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