Sim… um basta a esses políticos que não vivem a realidade da nossa cidade e região. Acostumados ao longo dos anos, à prática de ações que em nada contribuem para o crescimento da nossa cidade e região, aproveitando para conviver com uma opinião pública adormecida, gerando um atraso ao desenvolvimento local sem precedente.
Se fizerem uma pesquisa rápida nos informativos dos dez últimos anos, observaram que a temática enganadora vem se repetindo quase todo dia, onde pouco ou quase nada relevante foi realizado, apenas ações paliativas.
Em momentos difíceis, de uma crise sem precedente em nossa cidade, como a da pandemia da COVID-19, a área comercial começa a vivenciar momentos críticos. Nada, porém, tem sido feito a não ser punir e multar. Decretos municipais absurdos onde o foco não é a saúde pública, mas sim a não oneração dos encargos tributários dos fiscais, no horário noturno.
Algumas entidades de classe, que muitas vezes apadrinham esses políticos, cruzaram os braços e recomendam a seus associados a se endividarem junto aos bancos.
Em épocas pouco distante, o que víamos é a indicação de um apadrinhado para algum cargo de relevância em um órgão público, não importando a competência técnica. Resultado: o sucateamento das instituições, que levou à perda da interlocução local junto ao governo estadual e federal.
É bom relembrar o IDENE- Instituto de Desenvolvimento do Nordeste, que deveria ter um quadro técnico competente, tem hoje em sua ação maior um Programa de Distribuição de Leite para a população carente.
A importância da Sudene, para os políticos da nossa região e entidades de classe, resumiu na tentativa de criação de uma diretoria para beneficiar algum correligionário, como não conseguiram, silenciaram e encolhidos estão a espreita de um outro momento.
A direção da SUDENE desconsidera a área mineira da SUDENE, que tantos benefícios trouxe a nossa região, um grande problema a ser resolvido.
É importante mencionar que municípios de baixa renda apresentam tendência as atividades econômicas mais tradicionais, fatos abordados em estudo recente da SUDENE, os quais transcrevo aqui, para conhecimento do leitor, que muito ajudará aos municípios do Norte de Minas.
Cidades com renda per capita mais elevada voltam-se a arranjos produtivos mais inovadores, onde Montes Claros poderia estar participando e liderando.
Contar com a participação das Entidades de Ensino Superior, na área da pesquisa para aperfeiçoar dados da aplicação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste-FNE, se faz necessário.
Em levantamento da SUDENE, foram identificadas vocações econômicas estaduais e sub-regionais específicas, onde foram analisados 256 arranjos produtivos dos municípios e dos estados incluídos na área de sua abrangência, classificando as cidades a partir do seu nível de crescimento.
O estudo apresenta perfis produtivos com informações sobre agricultura, pecuária, arranjos produtivos locais, comércio, serviços, indústria, comércio exterior e emprego.
Detalhes de algo muito importante para o nosso desenvolvimento, são os dados sobre as vocações e potencialidades da área da SUDENE, onde são abordados aspectos econômicos no âmbito do pós-crise, derivada da COvid-19.
Então senhores políticos e dirigentes classistas, quais são os marcos da retomada econômica da nossa cidade e região?
Quais são os setores mais sensíveis à respostas mais imediatas com o incremento de investimentos públicos e privados?
Acorda Montes Claros!