Luciano Meira ( * )

Com o aproximar das eleições, os esquerdistas comunistas do Norte de Minas  tentam formar um bloco contra o Governo Federal e o Governo Estadual. Encontram dificuldades para se organizarem, sobretudo pelos escândalos financeiros cometidos nas gestões petistas, onde o roubo do patrimônio público é declarado em inúmeros processos na Justiça.

Com os Sindicatos sem recursos a mobilização fica reduzida a uns poucos  “gatos pingados”, que já não dominam mais as manifestações de ruas, atuando basicamente na área cultural, onde reúnem um grupinho no corredor cultural, ou então em frente ao Casarão do CCA, na Praça da Matriz.

O Clero esquerdista continua sendo a linha de frente da esquerda norte mineira, tentando subverter os fiéis nos altares e nas sacristias, através das CEBs – Comunidade eclesiais de Base, onde acabam se contradizendo, porque o conteúdo comunista diverge da doutrina Católica Verdadeira, transformando seus argumentos em heresias.

Na área educacional usam a Unimontes como uma coluna dos seus projetos. Entre eles, legitimam uma base da China Comunista, através de um convênio de cooperação mútua, amplamente divulgado na imprensa local .

Tentam uma expansão desse Projeto através de uma área de mineração denominada Bloco-8, na região do Grande Rio Pardo, onde utilizam os “inocentes úteis” em manifestação, para liberar o projeto de mineração e sobretudo a licença ambiental.

O Governo do Estado de MG, analisa com calma e discernimento o referido Projeto, inclusive com a preocupação de não criar em Minas Gerais uma base da China Comunista, igual fizeram na Argentina, onde utilizam a área como uma parte do país deles, impedindo inclusive a entrada de pessoas que não tenha vínculos com a direção Comunista.

Em nome do Progresso e Desenvolvimento, alguns professores e alunos defendem esse Projeto como uma salvação do Norte de Minas. A desinformação dos mesmos é tão grande que não conseguem analisar, que a Geopolítica Mundial mudou. Explico-me: inicialmente os EUA e a Europa (maiores centros desenvolvedores de novas tecnologias e detentores de  patentes de propriedade intelectual) direcionaram para a China recursos financeiros, estruturas fabris e capacitação de pessoal, visando unicamente a “redução no custo de produção”. Esta é a “causa/origem” da ascensão da economia chinesa nas últimas décadas.

Porém, com o advento da COVID-19 e da recente guerra na Ucrânia (momento crítico), com as frequentes interrupções nas cadeias globais de distribuição de insumos e de produtos diversos, causando escassez de alimentos, falta de energia e  aumento nos preços dos produtos e inflação mundial generalizada; toda a cadeia de distribuição logística e a geopolítica mundial começou a ser repensada e remodelada na busca de alternativas, por uma simples questão de sobrevivência e de manutenção das economias do ocidente.

É neste contexto, que o Brasil virou a maior fronteira de oportunidades e de investimentos da atualidade, despontando como o país emergente que tem reais condições de atuar na área de fornecimento de energia e de alimentação. É nesse sentido que o Brasil está participando de uma ampla rodada na OCDE, para atuar como o epicentro de um novo modelo de desenvolvimento mundial.

Para atuarmos nesta nova conjuntura econômica, as lideranças do Norte de Minas precisam fomentar parcerias que estejam alinhadas com as atuais tendências que se apresentam, desenvolvendo bons projetos para que a região se mostrar atrativa, vindo a preencher o espaço que se amplia a cada dia no mundo, pois o ciclo de desenvolvimento chinês, fundamentado sobretudo na logística e no escoamento da produção, já não mais se sustenta.

É por isto que necessitamos de novas lideranças que tenham a “atual visão do desenvolvimento nacional que desponte” e que venham a atuar no Governo Federal e no Governo Estadual, priorizando o Norte de Minas e tornando-o apto para receber os vários investimentos internacionais previstos para o Brasil nos próximos anos. Para isso temos que ter uma representação coesa e visionária, seja política, seja empresarial.

O lado cômico, além da esquerda norte mineira, é que aquele que deveria ser o grande regente do Desenvolvimento de Montes Claros (um espelho para o Norte de Minas), o Prefeito Humberto Souto, está trancado em sua residência há mais de dois anos, onde dirige sua administração para pequenas ações da manutenção pública, atuando como um grande cobrador de impostos.

A visão de futuro, tanto da atual administração de Montes Claros, quanto dos esquerdistas locais, simplesmente não existe. Grandes projetos que poderiam ser feitos nas áreas de Ferrovias, Saneamento, Turismo, Logística, etc, utilizando os marcos legais dos Programas do Governo Federal poderiam produzir um novo momento de desenvolvimento econômico, não só para Montes Claros, mas também para todo o norte de MG.

Fica aqui a reflexão da importância que temos ao escolhermos nossos candidatos na próxima eleição de outubro, pois os políticos e os militantes da esquerda que aí estão, perpetuam a ineficácia e a demagogia da velha e ultrapassada política.

Acorda Montes Claros!

( * ) Consultor e Diretor da LD Consultoria

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