Nos bairros da cidade, o cenário esportivo está em grande movimentação. A Olimpíada de Bairros se aproxima, com a participação em mais de 18 modalidades.
Nas faculdades, os acadêmicos se preparam para a Olimpíada Universitária, enquanto as indústrias demonstram entusiasmo ao inscrever seus funcionários para a Olimpíada Operária.
Os coordenadores esportivos dos bairros estão animados com a formação de atletas para os Jogos Interbairros, com modalidades como vôlei, handebol, basquete, futsal e peteca.
 Nas escolas estaduais e municipais, os estudantes mal podem esperar pelos Jogos Estudantis.
 No futebol amador, mais de 30 equipes estão em preparação para o Campeonato da Cidade. Já no esporte varzeano, os atletas dos campos de terra estão empolgados, representando mais de 50 equipes.
No futebol profissional, o Ateneu e o Cassimiro estão na disputa por uma vaga na terceira divisão do Campeonato Mineiro.
 As corridas de rua também movimentam os bairros, revelando atletas que representam Montes Claros em competições nacionais.
Nas federações estaduais de vôlei, handebol, basquete e futsal, há expectativa pela filiação de novos atletas da cidade.
No Clube de Xadrez, os treinamentos se intensificam, com eventos realizados nas praças públicas, atraindo tanto adultos quanto crianças.
 A Praça de Esportes MCTC se tornou o centro de seleção dos melhores atletas, que representarão a cidade nos grandes eventos estaduais.
Um corpo de árbitros, composto por 120 juízes, em sua maioria originários das equipes de bairros, será responsável pela arbitragem dos jogos.
 Você, leitor, pode estar se perguntando se isso realmente aconteceu. Sim, foi assim em 1983, quando fui responsável pela implantação da Secretaria de Esportes de Montes Claros. Com apenas seis funcionários, entre 1983 e 1987, realizamos os maiores eventos esportivos que a cidade já presenciou.
Hoje, a Secretaria de Esporte e Juventude conta com mais de 30 funcionários, mas parece desconhecer suas próprias origens.
 Recentemente, assisti a um programa eleitoral em que o candidato a prefeito, Guilherme Guimarães, elogiava o estado atual do esporte na cidade. Contudo, sua fala demonstra um desconhecimento da realidade esportiva local, e, mais uma vez, a verdade é distorcida.
Em outro momento, ele afirmou que a Prefeitura foi responsável pela captação de água do Rio São Francisco, quando, na realidade, a obra foi realizada pela COPASA.
 É importante destacar que, anualmente, há uma verba destinada à manutenção do esporte no orçamento municipal, mas raramente ela é utilizada de maneira eficiente.
Em artigos anteriores, já mencionei o absurdo de o prefeito ter mandado retirar os hidrômetros de diversas praças, prejudicando a limpeza e a manutenção dos locais.
 Como cidadãos, temos a responsabilidade de esclarecer os fatos e desmentir mentiras. O período eleitoral deveria ser pautado por boas propostas, e não pela repetição do velho filme da inoperância. Não é com histórias fantasiosas que se conquista a simpatia popular, afinal, como diz o ditado: a mentira tem pernas curtas.
Com relação aos equipamentos de atividade física instadas em alguns bairros, são provenientes de emendas parlamentares, que deveriam serem mencionados seus nomes e omitidos, demonstra um ato de apropriação indevida. Ou melhor uma mentira .
 Vocês, leitores que acompanham o esporte local, sabem a verdade. As quadras poliesportivas dos bairros estão abandonadas, transformadas em pontos de uso de drogas pela falta de atividades físicas.
O estado atual do esporte em Montes Claros é, de fato, lamentável. A bola furada não rola nem nas quadras nem nos campos. E você, o que acha? É contra ou a favor da mentira?
 Acorda, Montes Claros!
(*) Consultor e diretor LD Consultoria

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