No presente artigo procuro fazer uma análise crítica da gestão da Prefeitura de Montes Claros, abordando a discrepância entre o crescimento da cidade e o desenvolvimento efetivo, e questionando a apatia da opinião pública.
A expressão “Maria vai com as outras” simboliza a conformidade e a passividade da população, que, não questiona nem enxerga as reais consequências da administração pública.
É importante relembrar que, ao longo de oito anos de mandato, o orçamento da prefeitura somou R$ 13 bilhões, mas o progresso efetivo não acompanhou esse volume de recursos.
O prefeito, ausente, teria passado grande parte do mandato “trancado em casa”, enquanto a comunicação oficial da prefeitura propagava uma visão distorcida de desenvolvimento, que querem reforçar durante a atual campanha eleitoral.
O silêncio da mídia local, tem colaborado para manter a narrativa, que a cidade de Montes Claros é o “melhor lugar para se viver “. Nos bairros da cidade se vivencia outra realidade. No campo econômico, propagam uma falsa impressão de crescimento.
A Prefeitura promove a ideia de que a cidade está prosperando ao mencionar o aumento no número de empresas, mas, esse crescimento se deve, em grande parte, aos Microempreendedores Individuais (MEIs), um programa que foi implementado em gestões anteriores.
O Prefeito Humberto Souto errou ao transformar a Sala do Empreendedor, que antes oferecia orientação ativa nos bairros, em um simples balcão de informações, abandonando o apoio essencial aos pequenos negócios.
O atual candidato à sucessão a Prefeitura, Guilherme Guimarães, não tem compromisso com o empreenderíamos local , pois esteve na prefeitura por oito anos não atendendo as demandas das Micro Empresas e agora promete realizar ainda mais.
Além disso, a atuação do candidato a vice-prefeito, Otavio Rocha que durante a pandemia teria criado decretos que prejudicaram o comércio local e, no período pós-pandemia, executou duras cobranças de inadimplentes sem levar em conta as dificuldades econômicas enfrentadas.
A mentira mais recente, foi apresentada durante o horário eleitoral, onde o candidato a prefeito, Guilherme Guimarães, reivindicou para a prefeitura a responsabilidade pela captação de água do Rio São Francisco, obra que, na verdade, foi realizada pela Copasa.
Como ex-diretor do Conselho de Desenvolvimento de Montes Claros (CODEMC), testemunhei as discussões sobre a falta de água da cidade e que tanto o atual prefeito quanto o candidato foram ausentes nesses momentos decisivos.
O Candidato a Prefeito Guilherme Guimaraes demonstrou a falta de compromisso com a população quando era presidente da Companhia de Água e Esgoto do Município. Ele nunca contestou a cobrança irregular da taxa de esgoto, e nem apresentou os índices que correspondem ao percentual da estação de tratamento de esgoto realizada na cidade.
Esse silêncio levanta dúvidas sobre a transparência e a justiça na administração pública.
Faço um apelo aos leitores, provocando-os a refletir se estão cientes de tais questões e se concordam com elas. Caso permaneçam calados e omissos, estariam se identificando com o perfil de “Maria vai com as outras”.
Acorda, Montes Claros!